O Dia da Consciência Negra é uma data para refletir sobre a história, desafios e conquistas da população negra no Brasil. Na Vivo, acreditamos que a luta por igualdade deve ser constante, e é por isso que comemoramos esta data com ações que reforçam nosso compromisso com a diversidade e a inclusão. Em 2024, realizamos um evento no Teatro Vivo, que foi uma verdadeira fonte de inspiração para todos os presentes.
Neste conteúdo, vamos compartilhar os melhores momentos dessa experiência transformadora e destacar como a Vivo continua impulsionando a valorização da população negra, não apenas no Dia da Consciência Negra, mas ao longo de todo o ano.
Potências à margem: do racismo territorial à valorização das pessoas negras
O evento Potências à margem, realizado no Teatro Vivo, para celebrar o Dia da Consciência Negra, foi extremamente enriquecedor e contou com a participação de grandes nomes que trouxeram perspectivas valiosas sobre o impacto do racismo territorial.
Recebemos Verônica Vassalo, Gerente de Diversidade e Inclusão no Pacto Global da ONU; Gisele Santos, Doutoranda e Pesquisadora da FAU-USP; Eliseu Roberto Oliveira, Diretor de Serviços ao Cliente da Vivo e Sponsor do Pilar Raça; além de Felipe Torrecillas Lopes, Gerente Sênior de Marketing na Vivo. Todos compartilharam suas experiências e análises sobre como as desigualdades históricas ainda afetam diretamente as oportunidades de crescimento da população negra, especialmente em territórios periféricos.
A discussão girou em torno do conceito de racismo territorial, que descreve como as áreas marginalizadas, majoritariamente habitadas por negros, enfrentam dificuldades estruturais que limitam o acesso a oportunidades de educação e emprego, perpetuando um ciclo de exclusão.
Gisele Santos destacou um ponto crucial ao afirmar: “A segregação das cidades projeta desigualdades históricas que perpetuam padrões excludentes. É necessário criar centralidades que valorizem os territórios periféricos.” Sua fala evidenciou a urgência de mudanças nas estruturas urbanas e sociais para garantir o acesso das populações periféricas a oportunidades educacionais e profissionais. Já Verônica Vassalo reforçou o papel das empresas no combate ao racismo estrutural, afirmando: “O racismo territorial é um reflexo das desigualdades históricas que precisam ser combatidas com ações concretas nas empresas e na sociedade.”
O evento, realizado em celebração ao Dia da Consciência Negra, destacou exemplos de superação e ação, apresentando histórias de pessoas que, mesmo enfrentando as barreiras impostas pelo racismo, conseguiram transformar suas trajetórias por meio de educação, representatividade e ação coletiva. A mensagem central reforçou que todos podem contribuir para um futuro mais inclusivo, e que empresas, como a Vivo, têm a responsabilidade de promover essa transformação com programas de diversidade e iniciativas que empoderem a população negra e as periferias.
Entrevista com Eliseu Roberto Oliveira, Diretor de Serviços ao Cliente da Vivo e Sponsor do Pilar Raça
Qual a importância de discutir o racismo territorial no contexto atual do Brasil e como isso impacta as oportunidades para pessoas negras?
O racismo territorial é um reflexo das desigualdades históricas que a população negra enfrenta, afetando diretamente as oportunidades de emprego e crescimento no mercado. Por isso, é importante estarmos em constante evolução e promover ações de combate ao racismo e de inclusão da população negra em todos os espaços.
“Na Vivo, temos o compromisso de abrir espaços para a população negra, com iniciativas como o Programa de Estágio, Jovem Aprendiz e Trainee, no qual 50% das vagas são destinadas a pessoas negras. Além disso, temos o projeto Mulheres de Fibra, que inclui 60% de participantes negras, garantindo uma inclusão racial mais justa no mercado profissional”, afirma Eliseu Roberto Oliveira, Diretor de Serviços ao Cliente da Vivo e Sponsor do Pilar Raça.
Como as experiências de pessoas negras nos territórios periféricos podem trazer novas soluções para as empresas?
De acordo com Eliseu, as experiências de pessoas negras nas periferias são uma rica fonte de aprendizado e inovação, mas para isso é preciso garantir representatividade e protagonismo. “Na Vivo, desde 2018, temos um programa de diversidade focado nos pilares de raça, gênero, pessoas com deficiência e LGBT+. Através de nossa abordagem inclusiva, não só impactamos nossa cultura interna, mas também inspiramos outras empresas a adotar práticas semelhantes, reconhecendo o valor das perspectivas diversas”. Essas experiências são fundamentais para criar soluções inovadoras e mais inclusivas tanto no ambiente do trabalho, como também nos negócios.
Qual o papel da tecnologia nas ações de diversidade e acessibilidade?
Eliseu também destaca a importância da tecnologia como um motor de transformação social: “A tecnologia é fundamental para conectar pessoas e ampliar as oportunidades. Na Vivo, estamos comprometidos com a democratização do acesso à tecnologia. A nossa meta é levar conectividade a 33 mil escolas públicas até 2025, impactando positivamente a educação e a saúde e promovendo a inclusão digital”.
Para a Vivo, a inclusão de todos os públicos no mercado de trabalho é fundamental para construir um ambiente mais justo e inclusivo.
Este evento para celebrar o Dia da Consciência Negra foi um marco na jornada da Vivo em sua luta pela equidade, não apenas no mercado de trabalho, mas também na comunidade. A conscientização gerada durante a palestra fortalece o propósito da empresa de criar oportunidades para todos.
A transformação começa com ações como essa, mas também depende de cada um de nós engajar, refletir e continuar a promover um ambiente mais justo, inclusivo e representativo.
Até a próxima! 💜