Assim como é importante conhecer novas tecnologias e acompanhar novas formas de desenvolvimento profissional, é imprescindível reconhecer os riscos que o trabalho em excesso pode trazer para você e sua equipe. A Síndrome de Burnout, ou Síndrome do Esgotamento Profissional, é uma doença relacionada ao ambiente de trabalho, e é definida pela Organização Mundial da Saúde como “resultante de um estresse crônico associado ao local de trabalho que não foi adequadamente administrado”.
Em 2019, a OMS a classificou como doença ocupacional, registrada com o CID-11 e, em janeiro de 2022, ela foi oficializada como tal no mundo todo. Ou seja: mais do que nunca, as empresas, juntamente com suas lideranças, devem cuidar ao máximo para criar um ambiente de bem-estar para seus colaboradores
Alertas de Burnout
Você ou alguém da sua equipe teve uma mudança drástica de comportamento em pouco tempo? Costumava ter boa performance e agora duvida das suas entregas ou até mesmo não consegue executá-las? Houve mudanças fortes no ambiente de trabalho, como aumento na demanda, novas pessoas, crises, etc? Caso tenha respondido “sim” para 2 dessas perguntas, é um alerta de que a Síndrome de Burnout pode estar por perto.
Outro grande alerta é a perda de interesse nas atividades do trabalho de modo geral, que pode refletir no atraso de muitas tarefas, bem como a esquiva de responsabilidades assumidas e a não aceitação no ganho de reconhecimento.
Sintomas físicos
Como a maioria das outras síndromes, o Burnout pode se manifestar de diferentes formas em cada pessoa. Geralmente, os sintomas mais comuns são: irritabilidade, falta de concentração, ansiedade, depressão, falta de motivação para trabalhar, ausências, isolamento, lapsos de memória, mudanças bruscas de humor e insônia.
Diante disso, tanto a empresa quanto suas lideranças devem estar atentas às suas equipes e criar espaços e momentos de segurança, para estimular que os colaboradores relatem seu mal-estar a partir de conversas, busca por ajuda médica e até pedidos de ausência.
Como tratar
O tratamento envolve orientação e acompanhamento médico, pois os profissionais de psiquiatria e psicoterapia serão capazes de diagnosticar a síndrome e oferecer o melhor cuidado – que pode envolver medicações, afastamentos ou sessões de terapia. Vale lembrar que cada pessoa é única, e por isso a empresa precisa facilitar o acesso do colaborador até esses atendimentos.
Conhecimento é poder, e entender como a síndrome de burnout acontece ajuda a prevenir que ela ocorra no seu local de trabalho. Existem muitas formas de evitar a síndrome, algo que vai desde exercícios físicos à conscientização do tema.
Muito além de criar um ambiente de trabalho corporativo saudável, CEOs, lideranças e gestores devem zelar para que ele se mantenha desta forma no cotidiano, a partir de uma rotina de empatia com as equipes, escuta ativa, reconhecimento da importância dos funcionários, respeito aos limites profissionais (horários, quantidade de demandas solicitadas, liberdade para autonomia), estímulo ao lazer e às pausas.
Reconhecer que “é normal não estar normal quando as coisas não estão normais” é algo que buscamos a cada dia aqui na Vivo. Acima de tudo, cuidamos das conexões que realmente importam: as humanas. Entendemos isso com responsabilidade e buscamos criar experiências positivas com quem nos relacionamos, especialmente nossos funcionários.
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